quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Seis meses

Lá se vão 6 meses desde a última postagem!
Pergunto-me por que me afastei durante tanto tempo.
Às vezes, damos importância demais ao que está fora da gente.
Agora é hora de me voltar para o que ficou por dentro.
Se é que ficou alguma coisa...

O mundo girou, girou e girou e eu não saí do lugar.
Não saí porque não quis ou porque não pude?
É uma grande questão.
Acho que o problema está justamente aí: questão.

Questiono demais as outras pessoas.
Questiono demais o mundo a minha volta.
Questiono demais um ser que se julga forte.
Questiono demais pois questionar já virou um hábito.

Então, numa breve reflexão, já levantei dois pontos.
Ficou alguma coisa?
Por que me questiono demais?
Ih, lá vou eu mergulhando nos questionamentos novamente...

domingo, 29 de abril de 2012

Quando eu te vi

Quando eu te vi, o sonho aconteceu.
Éramos dois a bater asas pelo mato, sincronizados pelos arroubos da paixão.
De música em música, vamos compondo nossa sinfonia.
Eu sou o maestro e você a minha orquestra.
Eu sou a letra e você a minha melodia.

Eu sou.
Você é.
Nós somos.

Eu penso em você desde o amanhecer até quando eu me deito.
Do you wanna dance and hold my hand?

Meu anjo.
Enfim, meu porto seguro.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Pelo arco-íris

Geeeente, mais de um mês que eu não escrevo aqui!
Coitado do blog...rsrs
Quanta coisa aconteceu e eu não coloquei aqui...
Passou o carnaval, passou o meu aniversário, passou o passado...

Depois de um início de ano que queria se impor, eis que eu me impus.
Já tinha avisado: esse ano tudo será diferente.
Ou pelo menos, quase tudo não será como antes.
Teu nome não significa nada perante a minha vida.

Após uma viagem de mentira, a esperança parou e perdeu o seu lugar.
O lugar foi ocupado por um anjo alvirrubro enrolado em distantes desejos.
Se os homens não amavam as mulheres, eu tive que reconhecer que um milênio se passou até o anjo reaparecer como em um sonho de valsa.
Dessa vez, ele apareceu de dia e de noite.
Quase não acreditei ao ver tão belo sorriso ao meu lado tão cedo!

Uma banda passou e me fez despertar do meu sonho.
Percebi qual era a realidade.
Não era a realidade dos sonhos, mas é um sonho que vem se tornando real.
Apesar do pijama listrado e do monge, estava bem acordado e senti algo.
A sensação era boa, mas será?

Desde então, venho resistindo ao deserto e passeando pelo arco-íris.
Ora ele está perto, ora ele está distante.
Mas a cada dia que passa, sinto que há um pote de ouro no fim dele.
Pode ser apenas intuição minha ou vontade de que realmente haja um presente.
Só sei que passei a confiar mais no arco-íris.

Por isso, estou mais confiante.
Fiz 25.
Fiz 41.
Fiz <3.
Só falta fazer o 1.
Quem sabe em breve?

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Vale tudo?

Nesse ano, eu prometi a mim mesmo que tudo ia ser diferente.
Nada de cometer os mesmos erros.
Nada de ficar olhando para trás.
Nada de "achar" ou usar "mas se".

Mas dentro dessa perspectiva, será que tudo tem que ser diferente?
Ou melhor, haveria exceções a regra?
É o que mais me pergunto: vale tudo?
Ou tudo vale nesse ano bissexto?

Responda quem puder.
Ou quem quiser, se puder.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Então, 2012...

Um novo ano começa e chega a hora de tentarmos cumprir aquelas promessas que sabemos que não vamos cumprir ao longo do ano.
Sempre esperamos que o ano que se inicia seja melhor, mas raramente percebemos que também temos que agir para que, de fato, seja melhor.
Por mais que o universo e sua energia cósmica conspire a nosso favor, temos que dar, pelo menos, o primeiro passo.

Desde o ano passado, acredito que 2012 será diferente ou melhor.
2011 foi um ano regular, de muitas experiências e muitas lições.
Amei e tropecei.
Me abri e fui amado.
Batalhei e conquistei.
Enfim, acho que aprendi alguma coisa e tentarei não cometer os mesmos erros.

Já comecei a promover algumas mudanças em dezembro.
Se falei demais, me calei.
Se esperei demais, me aquietei.
Só dei o primeiro passo e as mudanças já apareceram.

Então, 2012.
Minha meta para esse ano é me tornar uma pessoa melhor.
Não só em relação a ter bons sentimentos, mas crescer plenamente como pessoa.
Aprender mais.
Querer mais.
Viver mais.
Relaxar mais.
Tudo mais, mas um pouco menos.

Nessa virada de ano, já comecei a praticar isso.
Apesar dos pesares, nada me abalou.
Palavras insignificantes passaram.
Choveu.
Andei muito para poder voltar pra casa.
Mas o que é isso tudo quando se está feliz?

E mesmo que a felicidade seja temporária, estou relaxado.
80% das neuras ficaram em 2011 e foram carregadas pela chuva.
Chuva que lavou a alma e renovou.
Como foi necessária essa chuva!

Então, um 2012:
Feliz.
Relaxado.
Pessoa melhor.
Assim eu comecei e assim vou navegar...
Navegar até encontrar um único porto seguro.
É, quem sabe...rsrs

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Doidos e Santos

De doido e santo, todos temos um pouco.
E cada pouco, me faz mais doido e mais santo ainda.
Contradições a parte, sou uma esfinge.
Decifra-me e nos devoremos.

Sou doido porque acredito no impossível.
Acredito na verdade.
Na reciprocidade.
Tolerância.

Sou santo porque acredito em quem eu sou.
Acredito na bondade.
Na sinceridade.
Amizade.

Ninguém vai fazer com que eu mude de comportamento.
Sou doido e santo com muito orgulho e com muito amor.
Enfim, um doido para devorar e um santo para decifrar...

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

E a palavra é...

Continuando nesse balanço de fim de ano, tenho procurado uma palavra ou termo que possa resumir esse ano.
Tem sido uma tarefa difícil.
Afinal, passei por tantas situações.
Se vivi tanta coisa, senti muito mais.

Penso que dividindo o ano por períodos, talvez fique mais fácil.
Em 2011, passei por "fases" bem definidas.
Graças a Deus, sobrevivi a todas elas...

De janeiro a março, passeei pelas depressões ao longo do caminho.
"Susto" e "medo" podem definir esses três meses.
A alternância entre o medo da perda e o medo do ganho me fizeram entender que eu tinha que diminuir o ritmo, reduzir a marcha e, às vezes, nem tirar o carro da garagem.
Por outro lado, percebi num susto que nada nessa vida é para sempre.
Tudo tem seu fim.
Felizmente, não foi o fim e espero que tão cedo não o seja.

Ou foi o fim sim?
Talvez o fim do meu inferno astral diriam os astrólogos e piscianos de plantão.
É, pode ser.

Ah, adoro março!
Adoro o dia 13 de março!
É mais um ano pessoal que se inicia junto com o verão que termina.
Isto significou... recomeço!

Recomecei a caminhar em abril.
Saí das depressões e fui passear na serra.
Subi.
Desci.
E conheci a Serra das "Paixões" no final do mês.

Mas como toda paixão, essa serra é um caminho sinuoso, arisco e surpreendente.
De um grão de areia no deserto, pode brotar uma gota d´água no oceano.
Com o tempo, fui vendo que, quanto mais eu andava para frente, mas o meu destino ficava para trás.
Curioso, não?
Persisti nesse caminho até o dia em que eu cansei.
Para que subir e descer se o caminho era sempre o mesmo?

Então, parei.
Ou melhor, viajei de maio a agosto.
De norte a sul, vivi uma época de "reencontros".
Reencontros físicos.
Reencontros emocionais.
Reencontro com a vida.

De uma conversa inocente, surgiu um "porto seguro" em minha vida.
Me acolheu.
Me aconselhou.
Me deu forças para abrir uma janela que nunca tive coragem de chegar perto.
Antes de abrir, esperava uma paisagem hostil.
Depois de aberta, admirei um dos mais belos cenários que existem na Planície Amiga.

Com as baterias recarregadas, voltei a Serra das Paixões.
"Decepção"?
Não, "confirmação".
Não há termo melhor para definir o que encontrei.
Ah, se eu tivesse ganhado R$1,00 por cada mentira que ouvi!
Já daria para pagar um belo jantar.
Enfim...

Descrente com essa caminhada, em agosto, decidi parar um pouco e sentar.
Não sabia muito o porquê, mas achava que era um momento para refletir.
Redesenhar planos, corrigir falhas e escolher qual caminho a seguir.
Meditando, sinto alguém me cutucando.
De repente, vivenciei uma "leveza".
Não sabia explicar direito.
Apenas entendi que eu tinha que ir pelo Vale Sem Pensar.

Valeu ou não valeu esses três meses?
Hoje me faço essa pergunta e creio que valeu.
Foste meu primeiro "anjo".
E isso é bom.
Por enquanto, é o que tenho para dizer.

Agora, em dezembro, temos o "Horizonte".
Às vezes, sinto que já vi essa paisagem e penso em desistir.
Em outros momentos, penso que não me custa nada seguir em frente até ele.
Queria decidir logo, mas isso não depende só de mim.

Se em 2011 várias palavras se alternaram, espero que no próximo ano haja apenas uma palavra.
Mas qual seria essa palavra afinal?
Viver?
Sonhar?
Conquistar?
Realizar?
Não, acho que não...
Vou ficar com uma mais simples, mais real e mais próxima: Paulinho.
Que em 2012, eu tenha um ano mais "Paulinho".
É tudo que peço, é tudo que mereço...